O conceito de “limpeza interna” e detoxificação tem sido muito comentado ultimamente, devido à toxicidade de alguns alimentos, e de substâncias tóxicas existentes no ar e na água, que podem gerar danos ao organismo de maneira cumulativa e alterar o processo metabólico normal.
Pessoas com algum grau de intoxicação, ainda que moderado, podem apresentar sintomas como: dor de cabeça, fadiga, dores musculares, indigestão, tremores, constipação, anemia, tonturas, coordenação motora alterada e problemas psicológicos – depressão.
Essa intoxicação pode ser adquirida de metais tóxicos, chumbo das soldas das latas, canos de cobre, utensílios de cozinha, mercúrio das amálgamas, peixes contaminados, tintas a óleo e cosméticos, materiais de limpeza (formaldeído, tolueno, benzeno), medicamentos, álcool, pesticidas, herbicidas, aditivos alimentares. Infelizmente, arsênico e mercúrio também foram encontrados em ervas chinesas e indianas.
É necessário, portanto, detoxificar, ou seja, eliminar essas toxinas. As principais vias de excreção são: urina, fezes, suor. O fígado, os intestinos e os rins são órgãos primários de detoxificação, mas o fígado exerce papel fundamental, pois pode neutralizar tanto as toxinas produzidas internamente, quanto aquelas que vêm do meio ambiente. Esse processo ocorre em duas fases, chamadas fase I e fase II. No fígado ocorre a purificação do sangue, pois o sangue que chega do intestino contem alto índice de bactérias e endotoxinas produzidas por elas, além de outras substâncias tóxicas, para isso 2/4 do sangue passa a cada minuto, pelo fígado, e cerca de 99% das toxinas são retiradas na primeira passagem, porém, quando o fígado encontra-se lesado, a quantidade de toxinas aumenta em 10 vezes.
Para detoxificar é importante:
1- Remover: alguns alimentos e bebidas que comumente contêm toxinas e alérgenos alimentares – álcool, leite de vaca, açúcar, farinha de trigo e derivados, amendoim.
2- Prover: ao contrário do que se pensam, o jejum não é aconselhado, pois neste estado o organismo libera corpos cetônicos, dificultando o trabalho do fígado. E também, durante as fases I e II da detoxificação, há enorme necessidade de aminoácidos e vitaminas essenciais, para garantir o bom funcionamento do fígado. Justifica-se por tanto, nutrir o organismo através da alimentação.
3- Hidratar: é extremamente importante para promover a eliminação.
Portanto:
– Consuma alimentos orgânicos (livres de agrotóxico), em especial aqueles consumidos com maior frequência, como arroz, feijão, mamão papaia, por exemplo. A higiene dos alimentos também é extremamente importante.
– Prefira produtos de época, que requerem menores quantidades de agrotóxico.
– Evite alimentos com maior índice de agrotóxico, caso não consuma produtos orgânicos: tomate, batata, morango e mamão papaia.
– Evite produtos enlatados, comidas prontas e alimentos industrializados.
– Evite temperos prontos que contêm glutamato monossódico.
– Evite contato com produtos de limpeza pesada.
– Verifique a procedência da água que utiliza na sua residência e também a lavagem das caixas d’água.
– Consuma produtos integrais (massa, arroz, biscoitos, torradas, pães).
– Consuma frutas ou sucos naturais e legumes cozidos.
– Consuma proteínas (queijo branco, ricota e cottage) e produtos derivados da soja.
– Evite leite de vaca, carne vermelha, frituras e gorduras (margarina, manteiga…).
– Consumir alimentos como o chá verde ou preto, alecrim, alho e cebola, frutas cítricas, frutas vermelhas, oleaginosas, cereais integrais e leguminosas, soja, peixes, alimentos orgânicos possuem propriedades benéficas ao processo de detoxificação de acordo com sua composição.
O ideal, é fazer um programa detox, de 2 a 4 semanas.
Receita Suco Detox
1 folha de couve verde
2 laranjas
1 maçã
1 pepino
Bata tudo no liquificador, e tome sem adoçar.
Adriana.
Adorei as dicas .preciso urgentemente passar por esse processo de desintoxicação ,tenho muita dor de cabeça ,cansaço .